quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ney Messias fala sobre o comando da SECOM




Ney Messias, novo secretário de Estado de Comunicação, fala em entrevista a coluna de Mauro Bonna sobre a prorrogação dos contratos das agências e os novos caminhos da comunicação do governo. Leia:

Já há previsão para licitação para agências de publicidade do governo?

NEY MESSIAS: – Acabei de assinar o aditivo do atual contrato, por três meses.


Esta publicado?


NEY – Não sei se já está publicado, mas é ponto pacífico... O contrato acaba agora, assinei o aditivo para fevereiro, março e abril.
A ideia é que nesses três meses a gente conclua todo o processo de licitação e a partir de maio comece a operar com as novas agências. É claro que vamos respeitar todos os prazos legais, as impugnações e recursos que existam, mas em três ou quatro meses dá para concluir todo o processo.



Que avaliação o sr. Faz da comunicação do Estado, neste primeiro contato?

NEY: – Um sintoma é o fato de que, em pleno século 21, a secretaria de Comunicação, que é uma secretaria nova, não tenha na sua organização uma divisão de comunicação digital. A primeira coisa que foi feita foi criar essa divisão. Vamos continuar tendo o cuidado e o respeito que norteiam nossa relação com os veículos tradicionais de comunicação. Mas temos mais um elemento na comunicação agora, que é a comunicação digital e temos que ter uma política para ela.


Quando isso começa?

NEY: – Nós já estamos atuando. Enquanto a gente constrói uma política de comunicação digital do governo, já temos o perfil oficial do Twitter criado (@governopara) e um blog que está sendo criado.


Como é o blog?

NEY: – Além do site do governo que nós temos e está sendo remodelado para ser uma plataforma multisserviços para a população; além da Agência Pará, que vai ser finalmente multimídia; nós vamos ter um blog, para ter um canal mais rápido de resposta para a população. Neste blog vamos dar vários níveis de resposta para internautas que estejam demandando perguntas para o governo. Ou dirigentes de órgãos públicos respondendo para a população.


Há outros planos nessa área?

NEY: – Outra coisa que estamos fazendo, fizemos o primeiro com o Conselho de Entidades da Pedreira, é estimular que estas instituições populares também tenham seus perfis de Twitter e seus blogs e sejam o olhar da sociedade em cima dos equipamentos públicos dos seus bairros. E que denunciem ao governo a eficiência ou não destes equipamentos: a escola tal não está funcionando legal, o posto de saúde está faltando remédio.


O que muda em relação às emissoras da Funtelpa?

NEY: - Elas têm que voltar a ser o que eram. Fomentadoras da cena cultural e fazendo, na medida do possível, um jornalismo de qualidade. Imparcial não dá pra ser, não acredito em jornalismo imparcial. Mas acredito em jornalismo isento. O fomento da cena cultural a Funtelpa parou de fazer nos últimos quatro anos.


Já há investimentos nesta área planejados?

NEY: – É complicado, porque estamos trabalhando com o orçamento do governo anterior, que é de zero real para investimento. E ainda uma dívida de quase um milhão de reais. Há dois caminhos. Primeiro: diminuição de custeio. Segundo: reativação da diretoria de marketing da Funtelpa, que foi exterminada na administração anterior.

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