Ontem saiu a lista das cidades que tem os piores índices de saneamento do país e Belém, Santarém e Ananindeua estão no topo das piores cidades do Brasil no requisito saneamento.
O grande dilema do não investimento em saneamento no nosso país é a questão das obras eleitoreiras, são aquelas obras do “ver” e do “sentir”. A obra do “ver”; são aquelas que dão voto que mostra para o povo que o gestor estar trabalhando, e isso pode ser ilusório já que uma rua pavimentada sem saneamento é uma obra de curto prazo de duração já que ela se perderá em pouquíssimo temo (dinheiro jogado fora), e temos vários exemplos dessas obras aqui na região metropolitana. Agora a obra do “Sentir” ; que são aquelas que não tem muita visão para o povo como saneamento básico que fica em baixo da terra e por isso não são levadas tão à sérias, e é um erro gravíssimo já que resolveria não só a parte da infra-estrutura como ajudaria em outros setor como a saúde por exemplo.
As cem maiores cidades do País tratam 38,5% de seu esgoto, o que significa mais de 3,2 bilhões de m³ sem tratamento sendo jogados na natureza (volume de 3,5 mil piscinas olímpicas/dia). Os dados são do ranking do Instituto Trata Brasil, que avalia, anualmente, a situação do saneamento básico nos municípios mais populosos do País, onde vivem 40% da população.
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