domingo, 20 de agosto de 2017

Cunha coloca Câmara dos Deputados ’em pânico’, diz revista

Jornal do Brasil
A possibilidade do ex-deputado federal conseguir firmar um acordo de delação deixou a Câmara “em pânico”, de acordo com a coluna Radar da revista Veja deste final de semana. A publicação informa que a filha dele, Danielle, tem sido procurada por parlamentares para verificar se são citados, mas ela tem evitado pedidos de encontro e ligações.
Eduardo Cunha pediu para reabrir as negociações para um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, menos de uma semana depois de receber a negativa do Grupo de Trabalho da Lava Jato, de acordo com o jornal O Globo.
Eduardo Cunha pediu para reabrir as negociações para um acordo de delação premiada
Procuradores devem decidir, até a próxima semana, se aceitam ou não retomar a discussão da delação.
Na proposta apresentada antes, Cunha teria se comprometido a falar sobre as relações dele com o presidente Michel Temer, deputados, senadores e ministros. O material apresentado, contudo, foi considerado inconsistente. Nesta semana, então, um emissário de Cunha teria solicitado ao Grupo de Trabalho para retomar as negociações.
Cunha também estaria disposto a falar diretamente com os procuradores. Antes, a negociação estava sendo intermediada apenas pelo advogado.

PSDB em busca de uma direção.

Jornal do Brasil
A defesa do sistema parlamentarista e a autocrítica feitas pelo PSDB em seu programa eleitoral gratuito na televisão na noite de quinta-feira (17) causou não apenas divisão interna no partido, mas perplexidade entre o próprios tucanos. De acordo com as reclamações dos parlamentares da base governistas – os peessedebistas ocupam quatro ministérios de Michel Temer (PMDB) -, a elaboração do programa não aconteceu sob consenso.
O presidente interino da legenda, Tasso Jeiressati, deu, quase que isoladamente, a linha editorial da programação. Tal fato aumentou a cisão partidária, o que, segundo alguns tucanos, poderia causar um revés no futuro de Aécio Neves na liderança nacional da sigla. Ele está licenciado devido às denúncias contra ele após a gravação de conversa com Joesley Batista, da JBS. Já há os que cogitam um retorno dele ao comando partidário. O programa expõe que o PSDB não defenderá o indefensável, sem referir-se especificamente ao mineiro ou a qualquer outro nome diretamente.
Outra crítica que bateu em cheio na base de apoio à administração Temer foi o fato de o programa afirmar que é contra o fisiologismo, uma troca de favores, um toma lá dá cá, em alusão ao que ocorre atualmente.
A defesa contra o discurso de ódio e rancor que ocorre “no Congresso Nacional e no país”, contudo, parece não ter sido coerente com o clima bélico que a peça televisiva provocou, ainda mais, internamente no PSDB.
A linha adotada seguiu causando estragos e podendo fazer crescer o isolamento dos e entre os tucanos. Segundo o que foi apresentado na televisão, o modelo político em atuação ainda “é o mesmo desde o fim da ditadura” e é necessário “mudar a maneira como se governa”. No programa, o PSDB alega que o atual modelo é o de “presidencialismo de cooptação” e que os apoios às ações são cobrados com um preço altíssimo.
O ministro tucano das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, sentiu-se tão constrangido e contrariado que, ainda durante a exibição do programa, que durou dez minutos, foi expressar-se nas redes sociais. Ele disse ter 30 anos de vida parlamentar e nunca recebeu nem pediu vantagens para apoiar qualquer agenda política. Para ele, a forma como a peça foi preparada é politicamente irresponsável para diluir as culpas pela degradação institucional.
O ministro da Secretaria de Governo, o também tucano Antonio Imbassahy, declarou que “a linha adotada no programa ofende fortemente o PSDB, colocando o partido em uma posição extremamente ruim e desconfortável, como se fosse o culpado por todos os problemas, inclusive aqueles criados por governos do PT, dos quais foi oposição”.
O senador Tasso Jereissati defendeu-se, alegando que as críticas são um movimento para tirá-lo da presidência. Ele chegou a telefonar para Temer com o intuito de dar uma explicação de que não era uma crítica ao peemedebista. Ele argumentara que existe a necessidade de o PSDB estar à frente nas mudanças que o país precisa e que o programa fez uma defesa do parlamentarismo e mostrou que o partido é contra ao que denomina “falência do sistema presidencialista”.
Jereissati ganhou, em sua defesa, o senador Ricardo Ferraço (ES), que afirmou ter a peça mostrado “a vida como ela é”. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi outro que analisou positivamente o programa. “Nessa nova sociedade, mentiu, morreu. Tem que dizer as coisas. Tem que dizer com sinceridade: acredito, não acredito; penso, não penso; estou errado, errei”.
Ao cabo, embora garanta que tenha que pensar no Brasil, o PSDB parece pensar mais em si próprio e ainda não encontrou um discurso e uma linha que o retire do passado. O partido quer voltar ao seu manifesto de criação, de 1988, fala do Plano Real, do Bolsa Escola, dos medicamento genéricos e da Lei de Responsabilidade Fiscal; tudo tentando conectar as pessoas. Mas não consegue fazer o dever de casa e conectar-se internamente.

MPPA pede condenação dos donos do aterro sanitário em Marituba

Após colherem várias provas, promotores de justiça constataram que as empresas que gerenciam o aterro sanitário localizado no município de Marituba, região metropolitana de Belém, provocaram dano ao meio ambiente operando em desacordo à legislação ambiental e afetou negativamente a qualidade de vida dos moradores do entorno. A Promotoria de Justiça de Marituba ingressou na Justiça com ações para responsabilizar, nas esferas civil e criminal, as empresas que gerenciam o aterro sanitário localizado no município.
Um levantamento feito pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) verificou de forma clara que, desde meados de 2015, época de início de operação do empreendimento, os denunciados cometem crimes ambientais, os mesmos delitos verificados em relatórios de fevereiro de 2016 produzidos por técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).
“Os responsáveis pelo aterro foram notificados, desde 2015, para sanar as irregularidades, mas sempre voltam a praticar novamente crimes ambientais, configurando dolo nas atitudes”, diz a secretaria.
As denúncias criminais destacam ainda que os responsáveis pelo empreendimento remeteram à Semas relatórios com informações enganosas e falsas, já que as informações contidas nos documentos são divergentes do que se atestou de fato no local do aterro, pois não foram tomadas providências para sanar os problemas identificados.
De acordo com a promotoria foram ajuizadas duas denúncias criminais e uma ação civil pública. Identificadas como responsáveis pelo aterro sanitário, as empresas Guamá Tratamento de Resíduos, Revita Engenharia e Solvi Participações foram denunciadas pela prática de diversos crimes ambientais, como o desmatamento de uma área de reserva legal sem a devida licença ambiental, abertura ilegal de lagoas para recebimento de chorume, ausência de cobertura e tratamento dos resíduos sólidos dispostos no local, dentre outros.
G1

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Nova Liderança no PROS

PROS tem nova liderança no Estado, é o ex prefeito de Breves Xarão Leão. Hoje o Pros tem dois deputados estaduais.
Xarão deverá ser candidato a deputado federal.