sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Escola da cerveja fatura R$ 20 mil por mês em São Paulo
As viagens para o exterior para participar de congressos durante o doutorado em bioquímica despertaram o interesse dos amigos Rodrigo Louro e Alexandre Sigolo pelas cervejas artesanais. Tanto que a dupla passou a produzir a própria cerveja em casa e depois resolveu abrir uma cervejaria escola. A Sinnatrah foi inaugurada oficialmente em 2009, em São Paulo, e registra faturamento médio mensal de R$ 20 mil.
"Nós percebemos que o que a gente chamava de cerveja era apenas um estilo possível no mundo. Durante as viagens, nos deparamos com diversos tipos e percebemos que oprocesso de fabricação de cerveja é muito científico", conta Rodrigo.
Formados em biologia com doutorado em bioquímica, os amigos resolveram estudar o processo de fabricação da cerveja e fazer a própria bebida em casa. "Demoramos dois anos para fazer um cerveja que falamos: essa é realmente muito boa", lembra Rodrigo.
Logo em seguida, a dupla resolveu colocar em prática a ideia de repassar o conhecimento para outras pessoas interessadas em fabricar a própria cerveja e investiu R$ 15 mil para abrir a Sinnatrah, uma cervejaria escola. Atualmente a empresa tem mais dois sócios: Júlia Reis e Luis Marcelo Nascimento.
Mais de mil pessoas já passaram pela escola, desde o curso básico de fabricação de cerveja até os ensinamentos mais avançados com técnicas específicas. A empresa ainda tem uma loja para venda de insumos, presta consultoria e organiza eventos cervejeiros, como um tour em três cervejarias no interior de São Paulo.
Inspiração. O nome da empresa foi inspirado no gato Frank Sinatra, que morava no apartamento dividido por Alexandre e Rodrigo, no início da produção das cervejas. "Quando começamos a fazer cerveja, o gato gostou muito dos aromas e queria sempre ficar perto dos equipamentos. E por conta da contaminação, era uma luta para afastá-lo", conta Rodrigo.
Quando surgiu a ideia de abrir a empresa, a dupla descobriu que as cervejarias da idade media tinham um gato de estimação para proteção contra as pragas. E que frequentemente o gato era preto, por uma proteção espiritual. "O gato Frank Sinatra também era preto. Só mudamos a grafia para ficar diferente do cantor", conta Rodrigo.
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