Essa traiçoeira
história política começa mais ou menos assim:
Em 2010 o
vereador Mello, então no PSDB, se credenciou para ser candidato a deputado
estadual; logo começou um leque de conversações do intuito de se fortalecer
para o pleito. Começou uma amizade de cozinha com o comerciante Bacu que é
primo de A3 e pai do vereador eleito em 2012 Júnior Amaral. Bacu desde o
primeiro mandato de prefeito de Antônio Armando que estava descontente com o
primo, sendo que apoiou Bertoldo Couto em suas duas eleições: a que perdeu para
A3 em 2004 e a que ganhou de Naldo Bastos (PSDB) em 2008. Segundo a denuncia,
quando vereador e presidente da Câmara em 2008, Mello pela Casa Legislativa vez
várias compras de cestas básicas no mercadinho de Bacu para dar aos seus
eleitores, o que ele não esperava é que o comerciante fosse guardar todos os
seus bilhetes e de sua esposa, então secretária de Cultura do governo BC e
fosse usar agora na Justiça Eleitoral.
Tudo isso
aconteceu por que Bacu se reconciliou com o seu primo (A3), que por sua vez pôs
as mãos nos ombros do filho de Bacu e o elegeu um dos vereadores mais bem
votado nesse pleito. Com a decisão da justiça de que Antônio Armando não seria
empossado, onde anteriormente o combinado era que Júnior Amaral (PP) seria o
presidente da Câmara, com a decisão judicial, Mello se credenciou e articulou
para ser presidente, fato que irritou A3 e seus seguidores mais chegados. Foi
quando o comerciante Bacu lembrou-se dos bilhetes do vereador e entregou a
Antônio Armando.
Fonte: A Gazeta Metropolitana. "agazeta-pa.com/index.php/81-politica/83-pedido-cassacao-vereador-mello"
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