As eleições municipais do ano que vem serão a antessala das eleições para o Governo do Estado - e da Presidência da República, é claro -, daí que o jogo será pesado. Muito pesado. Não vai ser para quem quer, e sim para quem pode, se é que me entendem. E isso em todo o País. Os pré-candidatos a prefeito de Belém do Pará já se assanham. Além do prefeito Zenaldo Coutinho(PSDB), que, naturalmente, pleiteia a reeleição, o deputado federal delegado Eder Mauro - que é do PSD, da bancada governista, mas se alinha com o senador Jáder Barbalho(PMDB) -, o deputado federal Edmilson Rodrigues(PSOL), o ex-prefeito Duciomar Costa - que vai perder o comando (oficial) do PTB com a fusão deste com o DEM e deve por isso ir cantar em outra freguesia -, o ex-deputado federal Cláudio Puty e a ex-governadora Ana Júlia Carepa são opções pelo PT, que deve se empenhar ao máximo, diante do quadro crítico do partido em nível nacional -, e há quem diga que Helder Barbalho(PMDB) viria com tudo para disputar a vaga.
Com a fusão PTB-DEM, que vai abrir janela legal para muitas figuras trocarem de partido, muita novidade pode surgir no cenário político-eleitoral. Inclusive o filho do pastor deputado federal Josué Bangtson. As igrejas, cada vez mais, querem se estabelecer com força não só nos templos, mas também no Parlamento e governos.
Em Ananindeua, segundo maior colégio eleitoral parauara, o prefeito Manoel Pioneiro vai pleitar, lógico, a reeleição, e o radialista Jefferson Lima anda tentando se colocar no tabuleiro da política.
A questão é que, de olho em 2018, muita raposa felpuda já promove tiroteios nos bastidores, através de prepostos, contra aliados que estão em evidência e podem, no futuro, vir a passar a perna em, digamos, pretensões maiores. O tradicional fogo amigo.
Vamos acompanhar o furdunço.
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