PES1Se a disputa para a Prefeitura de Belém fosse hoje, registraria um empate técnico entre os deputados federais Edmilson Rodrigues (PSol) e Eder Mauro (PSD), que ostentam, respectivamente, 27,8% e 25,5% das intenções de voto, segundo revela pesquisa estimulada do Instituto Acertar, de Belém, notabilizado pela margem de acerto de suas projeções. A pesquisa, feita para consumo interno do instituto, foi realizada de 26 a 31 de março passado, e nela foram ouvidas 420 pessoas, exibindo uma margem de erro de 5 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95,5%. Eleito com a terceira maior votação para a Câmara Federal nas eleições de 2014, Edmilson Rodrigues chegou a ser por duas vezes prefeito de Belém pelo PT, do qual foi militante histórico, migrando posteriormente para o PSol, na esteira da crise ética que desidratou a legenda petista, deflagrada pela descoberta do mensalão. Eder Mauro, delegado de carreira da Polícia Civil, acabou por ser catapultado para a Câmara Federal, como o deputado mais votado do Pará nas eleições de 2014, na esteira do seu implacável combate a bandidagem, repercutido pela mídia e que empolgou sobretudo o eleitorado mais carente e, por isso mesmo, mais vulnerável a escalada da criminalidade.
De acordo com a pesquisa do Instituto Acertar, hoje Edmilson Rodrigues e Eder Mauro são seguidos pelo radialista Jeferson Lima, que rompeu com o PP para apoiar a candidatura do peemedebista Helder Barbalho, na sucessão estadual de 2014, e exibe 10,5% das intenções de voto. Jeferson Lima é seguido pelo atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, do PSDB, que tem 6,9% das intenções de voto e protagoniza um empate técnico com o deputado federal José Priante, do PMDB, com 6,2% das intenções de voto. Um ex-deputado estadual petista, que hoje orbita em torno dos eventuais inquilinos do poder, José Carlos Lima, o Zé Carlos, do PV, com 2% das intenções de voto, e o deputado estadual Carlos Bordalo, do PT, com 1,6%, protagonizam outro empate técnico.
Dos 420 entrevistados pelo Instituto Acertar, 226 (53,8%) são do sexo feminino e 194 (46,2%) do sexo masculino. Entre 16 e 24 anos estão 70 (16,8%) dos entrevistados; 104 (24,8%) têm entre 25 e 34 anos; 88 (21,0%) estão na faixa etária entre 35 e 44 anos; 94 (22,3%) têm entre 45 e 59 anos; e 64 (15,1%), 60 anos ou mais. Com base no Critério Brasil, a presente amostra encontrou 38 (9,0%) das pessoas pertencentes a classe econômica A; 156 (37,1%) a classe B; e 226 (53,8%) a classe C.