sexta-feira, 17 de julho de 2015

Senado aprova criação de municípios

O plenário do Senado Federal aprovou por 57 votos a favor e nove contrários o projeto de Lei Complementar de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) que abre caminho para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de pelo menos mais 200 novos municípios no país. A matéria agora vai ao exame da Câmara. É a terceira vez que o Senado aprova projeto para tratar do tema. Somente no Pará, pelo menos 19 pedidos que tramitam na Assembleia Legislativa do Estado se enquadram em todas as exigências contidas no texto concluído ontem no Senado, aumentando de 144 para 163 municípios.
Os anteriores foram vetados pela presidente Dilma Rousseff sob justificativa de que a medida causaria um desequilíbrio aos recursos estaduais. Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), feito no fim do ano passado, aponta para a criação de 363 novos municípios se a proposta virar Lei. Segundo o autor do projeto, a matéria não incentiva a criação de municípios inviáveis financeira e economicamente. O projeto, explica Flexa, cria critérios para o surgimento e fusão de novas cidades no país. “Há 18 anos, foi retirado das Assembleias Legislativas Estaduais a condição de legislar sobre esta matéria. Existem situações que precisam ser analisadas com cuidado, pois são demandas legítimas da população”, que complementou. “Não se pode mais admitir a situação de um distrito como Castelo dos Sonhos, distante a 1.100 km da sede do município de Altamira, no Pará, não ter a possibilidade de se emancipar”, justificou. Flexa rebateu ainda a justificativa dos senadores que votaram contra a matéria. O senador paraense explicou que o projeto não prevê a regulamentação unicamente para criar novos municípios. O texto também incentiva a fusão de municipalidades tidas como “disfuncionais”. O projeto propõe às fusões e incorporações municipais, na medida em que garante por um período de tempo, as perdas de receita decorrentes da aglutinação de municípios. Nos doze anos seguintes à fusão ou incorporação, as novas cidades formadas pela fusão ou ampliadas em função de incorporação, continuarão recebendo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como se ainda estivessem separadas.
De acordo com o relator do projeto, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), ao preservar por doze anos uma receita maior dá tempo suficiente para que as unidades fundidas possam ajustar suas administrações a ponto de, no futuro, terem uma participação menor no FPM.

Deputados fazem protesto contra Cunha

 
Em resposta ao balanço do semestre apresentado ontem de manhã, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), opositores dele ligados a PT, PSOL, PSB, PPS, PDT e Pros apresentaram uma outra avaliação e disseram que o peemedebista conduziu um processo de “retrocesso” na Casa. Ao passo que Cunha afirma ter votado 53,8% mais proposições que seu antecessor, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), atual ministro do Turismo, e comemora aprovação de temas como redução da maioridade penal e reforma política, parlamentares contrários a ele apontaram uma série de críticas.
Na lista de pontos negativos elencados pelos deputados, está o fechamento das galerias a manifestantes, a blindagem de depoentes que supostamente o comprometeriam na CPI da Petrobras, as manobras regimentais para atender a seus próprios interesses e a intenção de construir o “Parlashopping”, um anexo à Câmara que, além de gabinetes, teria praça de alimentação e lojas.
Servidores e cargos comissionados insatisfeitos com Cunha também participaram do ato dos opositores no Salão Verde. Eles protestaram contra a obrigatoriedade de ponto biométrico, o que engessa seus horários, que, na prática, seguem o ritmo dos trabalhos em plenário.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Lesão por esforço repetitivo: saiba como prevenir esse mal

A lesão se manifesta por dores ou desconfortos que persistem, principalmente na região muscular ou dos tendões.

Abreviada pela sigla LER, a lesão por esforço repetitivo é uma síndrome que ocorre quando alguém exerce uma atividade ocupacional em excesso. Na maioria dos casos, está associada ao trabalho, em função de um ato constante, como a digitação ou movimentos de um único membro.
A lesão se manifesta por dores ou desconfortos que persistem, principalmente na região muscular ou dos tendões.
Escritório e lesão por esforço repetitivo
Geralmente, a LER surge porque a pessoa mantém uma postura inadequada e não realiza pausas para descanso. Porém, é necessário cuidado no momento do diagnóstico, pois muitos problemas, como esforço por levantamento de peso, bem como fatores sociológicos e psicológicos, podem levar a transtornos semelhantes à LER.
Apesar de não ser classificada como doença, a lesão por esforço repetitivo é motivo de alerta pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into).
Os pesquisadores do Into chamam atenção para que, durante a rotina de trabalho, sejam tomados cuidados que evitem os danos causados aos músculos e tendões, principalmente quando há sobrecarga de peso e estresse.
Entre as profissões mais afetadas pela lesão por esforço repetitivo, o Instituto destaca o operador de telemarketing, o bancário, a secretária e o auxiliar de escritório. Os problemas mais recorrentes são a tendinite no punho e no ombro, além da epicondilite de cotovelo.
Ambos estão relacionados ao uso do computador. Em algumas situações mais raras, há ocorrência de bursite no quadril, causada pela má postura.
A recomendação dos profissionais da Into é que o profissional descanse por um mínimo de 10 minutos a cada 50 de atividades no trabalho. Quando repousa, os músculos e tendões relaxam, fazendo com que a pessoa se sinta melhor e o problema não se agrave.
Cadeiras, monitores e mesas devem estar em uma altura adequada, e o indivíduo deve estar bem emocionalmente, para que não ocorra nenhum estresse.
Como evitar a lesão por esforço repetitivo
1. Para subir em locais altos
Use bancos ou escadas para subir em locais altos ou alcançar prateleiras. Assim, você evita o esforço da postura e a pressão sobre os membros.
2. Deixe o estresse de lado
Mantenha-se longe do estresse e ansiedade. Quanto mais os problemas pessoais interferirem na rotina de trabalho, maiores os riscos de desenvolver uma lesão por esforço repetitivo.
3. Consulte um médico
Dores gradativas e desconfortos que afetam o humor e a produção de trabalho podem ser sinais da LER. Procure um médico para identificar o que está causando esses problemas, corrigir a postura e recomendar o melhor tratamento.
4. Faça compressas de gelo
Faça compressas de gelo sempre que uma dor forte e localizada aparecer. Assim, os membros ficam mais relaxados. Porém, sempre busque um médico para saber qual a causa das dores.
5. Alongue-se
Alongue os membros antes e depois do trabalho. Procure fazer movimentos lentos, que ativem a circulação.
6. Preste atenção na postura
Mantenha sempre uma boa postura e organize seu ambiente de trabalho de acordo com suas características físicas e atividade na qual trabalha.
7. Evite movimentos repetitivos
Evite pressões ou forças exageradas, de modo repetitivo ou com frequência, durante a rotina. Caso seja necessário em função do trabalho, faça mais pausas no expediente para o alongamento. É ideal que aquelas pessoas que carregam peso se consultem periodicamente com o fisioterapeuta.
8. Procure tratamento 
Quando a lesão por esforço repetitivo é tratada com antecedência, tem cura. Procure o especialista logo nos primeiros estágios, quando as dores aparecerem.

Festival da Gó' deve atrair 12 mil pessoas a Quatipuru

A 31ª edição do evento promete agitar o nordeste paraense com programação cultural e culinária

Começa às 19h nesta quinta-feira (16), no município de Quatipuru, no nordeste Pará, o 31ª Festival da Gó. O evento seguirá até o dia 20 deste mês, com programação gastronômica e cultural na Praça São Pedro. Os ingressos equivalem a dois quilos de alimentos não perecíveis.
No evento, haverá desfiles, atrações musicais locais, torneio de futebol e bingos. A estimativa é receber 12 mil pessoas.
O festival é uma iniciativa do poder executivo, com origem nos pescadores que comemoravam o período de maior crescimento da economia da região, através da comercialização do pescado, entre maio a julho.

Confira a programação do Festival:
Quinta (16)
19h – Show gospel
Sexta (17)
18h – Apresentação de danças do folclore paraense
22h – Banda Cabra Nu Forró
Sábado (18)
20h - Aparelhagem Super Dinâmico
00h – Búfalo do Marajó
Domingo (19)
20h – Desfile da “Garota Verão 2015”
21h30 – Cerimônia de Instalação do Distrito de Boa Vista e Posse do Agente Distrital de Boa Vista
22h – “Super Bingão”
00h – Búfalo do Marajó
Segunda (20)
14h – Partida de futebol RExPA – Categoria veteranos
16h - Partida de futebol RExPA – Categoria Principal

Misteriosa espada viking é exposta ao público pela 1ª vez


Durante a escavação de uma sepultura viking em Langeid, um pequeno vilarejo no sudoeste da Noruega, pesquisadores do Museu de História Cultural de Oslo se depararam com um artefato surpreendente. Apesar de não ser incomum guerreiros serem enterrados com seus armamentos, a espada encontrada é considerada única pelos cientistas, por ter detalhes em ouro, inscrições em latim e símbolos cristãos. A descoberta foi feita em 2011, mas foi tornada pública apenas esta semana.
— Mesmo antes de começarmos a escavação, eu sabia que existia algo de especial. O túmulo era muito grande e tinha aparência diferente dos outros 20 que encontramos naquela área — disse Camilla Cecilie Wenn, que liderou as escavações.
Os primeiros artefatos encontrados foram dois pequenos fragmentos de moedas de prata, ambas da região Norte da Europa. Uma, provavelmente, da era viking alemã, e a outra foi cunhada durante o reinado de Etereldo II, rei da Inglaterra entre 978 e 1013.
— Mas nós continuamos escavando ao lado do caixão e nossos olhos saltaram. Nos dois lados, apareceram peças de metal, mas era difícil ver o que era. De repente um pedaço de terra caiu e o objeto se tornou claro. Ficamos emocionados quando percebemos que era o punho de uma espada! — contou Camilla. — E do outro lado, um grande machado de guerra. Será que eles foram colocados lá para proteger o morto de inimigos ou para demonstrar poder?
A datação de carbono mostra que a sepultura data aproximadamente do ano 1030, no final da era viking. “E se encaixa bem com a moeda inglesa descoberta”, disse Camilla. Com 94 centímetros de comprimento, a espada tem a lâmina de ferro enferrujada pelo tempo, mas a empunhadura está bem preservada. Ela é envolvida com fios de prata e com detalhes em ouro, com o pumo feito com uma liga de cobre.

Frutas encarecem e altas chegam a 70% em seis meses

Está um pouco mais difícil inserir o consumo de frutas de forma mais intensa na alimentação dos paraenses. Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (16) pelo Dieese no Pará (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) aponta alta nos preços do quilo das frutas tanto no comparativo de maio para junho, quanto nos primeiros seis meses do ano.
Em relação aos preços aplicados em maio para os de junho, a fruta que mais teve aumento foi a banana prata, que registrou alta de 6,86%; seguida da acerola, com 4,15%; mamão, com 4,7%; a tangerina, com 1,97%; limão, com 1,63%; melancia, 1,54%; e a goiaba vermelha, com 1,41%.
Já em relação ao primeiro semestre, os aumentos foram quase sempre maiores que o índice da inflação do período, que foi de 6,8%. O fruto que registrou o maior reajuste foi a tangerina, com mais de 70%. O abacate foi outro que teve o preço bastante elevado, com aumento de 31%; em seguida a banana, com 20%; abacaxi, 16%; e a acerola, com 11,83%.
Das frutas que apresentaram queda nos valores aparece o limão, com recuo de 49,6%; a pupunha, com 19,79%; e a manga rosa, com redução de 10%. 
'As explicações para as altas verificadas vão desde a comercialização/importação de grande parte destes produtos, passando pela intermediação e sazonalidade de outros. Certo mesmo é que o Pará continua importando uma quantidade expressiva destes produtos e, por isso, acaba ficando sujeito a uma série de fatores que ocorrem durante boa parte do ano. Não é mera coincidência que a alimentação dos paraenses continua entre as mais caras do país', explica Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese no Pará.
Ele prevê que para este mês de julho frutas como mamão, laranja, acerola, entre outras, comercializadas principalmente em feiras livres, terão uma leve queda nos preços.

Discriminar gays no Rio pode render multa de até R$ 60 mil


Entrou em vigor nesta quinta-feira em todo o estado do Rio de Janeiro lei que estabelece penalidades administrativas aos estabelecimentos e agentes públicos que discriminem as pessoas por preconceito de sexo e orientação sexual. A multa para quem for condenado pode chegar até R$ 60 mil. O projeto de lei foi aprovado no fim de junho na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e sancionado pelo governador Luiz Fernando Pezão.
O texto estabelece que será entendida por discriminação, por exemplo, quem impedir acesso ou permanência de pessoas do mesmo sexo dentro de estabelecimentos comerciais, como hotel, motel ou pensão. A lei estabelece ainda que será considerada forma de preconceito criar qualquer tipo de impedimento no momento da visita íntima dentro de estabelecimento prisional. O agente que for flagrado cometendo discriminação sexual poderá ficar afastado do emprego por 60 dias e, posteriormente, cassado.
O último parágrafo da nova lei impõe, entretanto, que ela não se aplica às instituições religiosas, templos religiosos, locais de culto, casas paroquiais, seminários religiosos, liturgias, entre outros. O projeto estava parado na Alerj justamente por causa da pressão da bancada evangélica.
Para efeitos de aplicação desta lei, o termo “sexo” é utilizado para distinguir homens e mulheres, enquanto o termo “orientação sexual” refere-se à heterossexualidade, à homossexualidade e à bissexualidade.

Facebook está transformando páginas de empresas em lojas

O Facebook confirmou nesta quarta-feira, 15, que está testando uma nova funcionalidade que permitirá a criação de lojas online em um pequeno grupo de páginas de empresas. Ao Buzzfeed, a empresa deixou claro que é apenas um teste.
A iniciativa, entre tantas outras sendo testadas nos últimos meses, reforça a busca da plataforma por melhorar ainda mais a experiência de compra dos consumidores e contribuir para que marcas ampliem seus negócios. O Facebook é o que mais leva pessoas a sites de comércio eletrônico, o que torna esse mercado ainda mais atrativo. No ano passado, a rede já havia incorporado a seus anúncios o botão “Comprar” disponível para algumas empresas.
Ainda nesta semana, o Facebook também deu sinais de que estaria lançando um serviço de assistência virtual que poderia ajudar consumidores a encontrar produtos e serviços (confira aqui a matéria). O Moneypenny seria uma espécie de concierge virtual, que promete entregar qualquer produto que o usuário queira em algumas horas.

Mulheres empreendedoras estão em ascensão

Segundo dados da Serasa Experian, o Brasil possui mais de 5,5 milhões de  mulheres empreendedoras, representando 43% dos donos de negócios no País. A pesquisa ainda leva em consideração a idade média que é 44 anos.
Essa parcela porém, está distribuída em micro ou pequenas empresas, pois nas grandes companhias, elas ainda são minoria na tomada de decisões. De diretora de marketing para fundadora e CEO do e-commerce especializado nas numerações 33 e 34 de sapatos femininos. Tânia Gomes investiu as economias e com ajuda de João Kepler (investidor-anjo) decidiu arriscar e criou a loja online 33e34. “Não achar a minha numeração sempre foi algo que me incomodou muito, por isso criei uma loja única no Brasil. Nós não vendemos apenas sapatos, vendemos exclusividade”. A loja funciona há menos de um ano. Para conquistar a fidelidade das clientes, a empreendedora buscou novidades.
Os e-commerces atendem com numerações maiores e poucos modelos disponíveis. Hoje, a loja possui mais de 180 modelos, mais de 15 marcas e produtos em estoque. “Atualmente 80% dos sapatos femininos na numeração 33 e 34 disponíveis nas lojas físicas, não são encontrados no e-commerce”, afirma. O objetivo da empreendedora Tânia Gomes Luz, que criou o e-commerce é atender mais de cinco milhões de mulheres que calçam 33 e 34 no País. “A expectativa para esse primeiro ano da 33e34 é fechar o ano com 10 mil pares vendidos e clientes fidelizadas”, conta.
(com informações da assessoria)


Saiba quais hábitos podem impedir o seu sucesso


A afirmação do filósofo grego Aristóteles: "Somos o que fazemos repetidas vezes", continua atual nos dias de hoje e pode ser aplicados facilmente ao mundo corporativo e apesar de dedicar esforços para ganhar uma promoção ou um aumento ou ainda para finalizar o dia com a sensação de missão cumprida, muitos profissionais parecem não sair do lugar ao longo das horas, dos dias, dos anos. Isso pode ser culpa de seus maus hábitos. Para combatê-los, o primeiro passo é conhecê-los.
Confira uma lista de sete atitudes corriqueiras, publicada no site da revista Inc., que pode servir como um ponto de partida para o autoexame – e, consequentemente, para ajudá-lo a dar o próximo passo:

- Viver no passado. Ficar lembrando nostalgicamente dos bons tempos do passado ou a ser incapaz de superar uma história triste são obstáculos ao seu avanço. Faça o que for preciso para deixar o que passou para trás e comece a viver o presente;

-Deixar-se guiar pelo pessimismo. Quantas pessoas negativas você conhece? Quantos pensamentos negativos você tem ao longo do dia? É muito fácil ser levado ao pessimismo sem se dar conta, porém, o preço pago por sua negatividade muitas vezes é abrir mão de seus próprios desejos. Corte o pessimismo da sua vida. Use a seu favor a energia que dedicava a reclamar e se vitimizar.

-Deixar os outros definirem o que você quer. A vida é sua. Então, pare de deixar que pares, chefes, amigos, familiares decidam o que é melhor para você. Recupere o controle sobre as próprias escolhas e construa barreiras saudáveis para que as pessoas não o invadam com sugestões excessivas, direta ou indiretamente. É sua responsabilidade tomar as decisões da sua vida;

-Fazer só o que é seguro. Se você está percorrendo um caminho despretensioso demais é porque provavelmente está com medo do futuro. Se você age sempre dentro de uma suposta margem de segurança, espere resultados medianos – não mais do que isso. Estar em um ambiente previsível nunca o trará o reconhecimento de alguém que toma riscos, erra e fracassa e, por vezes, sim, atinge um resultado brilhante. São as escolhas que você faz ao longo do caminho que tornam sua jornada rica. Portanto, não roube de si mesmo a oportunidade de experimentar – seja o que for.

-Procrastinar. Você tem a escolha de como usar cada minuto da sua vida. Tudo bem gastar algum tempo pensando ou sonhando, mas se conscientize de que esse é o tempo que você deixa de dedicar ao que precisa fazer. Portanto, demorará mais para concluir suas tarefas e atingir seus objetivos – do dia e da vida, afinal, no longo prazo, um leva ao outro;

-Entrar em desespero. Às vezes as boas notícias demoram a chegar e as ruins chegam logo e com frequência. Mas há inúmeras boas razões para continuar aprendendo e crescendo, independentemente do resultado imediato. Quando as coisas vão mal, é uma decisão sua aprender as lições que a oportunidade ensina e continuar juntando os pontos;

-Desistir. O momento em que você está prestes a abrir mão de algo é geralmente o momento imediatamente anterior ao que vai conseguir o que precisa. Deixe a determinação e a persistência fazerem você ir além de seus limites. Seja a pessoa que cai sete vez – mas que levanta oito.

(com informações da Revista Época)



sexta-feira, 10 de julho de 2015

Boris Fausto em entrevista a BBC

Boris Fausto, um dos principais historiadores do Brasil, considera difícil relacionar a crise política que enfrenta a presidente Dilma Rousseff com a que derrubou João Goulart, em 1964, conforme fez neste domingo (5) o senador tucano José Serra.
Ele não vê problemas, porém, em fazer comparações com a queda, em 1992, do primeiro presidente eleito após a redemocratização do país, Fernando Collor.
Na avaliação do historiador, que declarou voto em Aécio Neves, há mais razões técnicas hoje para o impeachment de Dilma do que havia no caso de Collor, sobretudo por "problemas no Orçamento [as chamadas 'pedaladas fiscais'] e no financiamento da sua campanha".
"A comparação com o Collor é interessante porque, por muito menos, o Collor sofreu impeachment", afirmou, em entrevista à BBC Brasil.
Questionado sobre a ausência de acusações diretas de corrupção contra a presidente, Fausto disse que Dilma "fez um esforço no sentido de controlar os piores aspectos da corrupção e dar um rumo para a Petrobras". "Mas o problema é que ela está metida em toda uma instituição política da qual faz parte, não obstante suas supostas e prováveis intenções", completou.
O historiador disse considerar que as acusações de corrupção que contribuíram para a queda de Getúlio Vargas, com seu suicídio em 1954, eram "um laguinho" diante das denúncias envolvendo a Petrobras.
A menção é uma referência à expressão "mar de lama", popularizada na época da crise de Getúlio. Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
BBC Brasil - Após indicações de uma possível ruptura entre PT e PMDB e de declarações de líderes do PSDB de que estariam prontos para assumir o país, Dilma partiu para o ataque e disse que não vai cair. Esse tipo de afirmação tende a ter algum resultado político?
Boris Fausto - Algum resultado certamente tem. Ela é presidente da República. Para usar uma linguagem do boxe, ela tentou sair das cordas. Presumo que teria tido uma boa acolhida no PT. Em outros círculos, não acredito.
BBC Brasil - Pareceu um bom passo dentro da disputa política?
Fausto - Não acho que seja um bom passo. Acho que ela teria que falar mais, porque a presença dela em momentos de crise seria muito importante e ela aparece muito pouco. Não gosto do conteúdo. Essa coisa de "eu não tenho medo, venham para a luta" parece um desafio de ginasianos, e não a palavra de uma presidente.
E essa exploração de uma outra época histórica, do fato de que ela tenha sido torturada, presa política, aliás, só a enaltece, mas essa exploração, transportada para o dia de hoje, não faz sentido.
BBC Brasil - O senador José Serra disse que o governo Dilma "é o mais fraco" que já presenciou. "O de Jango (João Goulart, deposto em 1964) era de uma solidez granítica se comparado com o de Dilma", afirmou na ocasião. O senhor concorda?
Fausto - Não concordo em parte. É difícil medir solidez granítica de governo. Acho que o governo Jango, sobretudo na última fase, teve um comportamento muito errático, se enfraqueceu muito e foi derrubado por um golpe. As épocas são muito diferentes, as razões (da fraqueza dos governos) são muito diferentes, as forças sociais em jogo são outras. Não vejo paralelismo.
BBC Brasil - A imprensa teve um papel importante na queda tanto de Jango como de Getúlio Vargas. O PT costuma acusar a imprensa de perseguir o partido e seu governo. Como o senhor vê a atuação da mídia hoje?
Fausto - A imprensa sempre teve um papel importante no Brasil. No passado tivemos algo que hoje não temos: órgãos da imprensa com diferentes posições. Por exemplo, o caso do (jornal) em contraste com a (jornal que apoiava Getúlio). Hoje não temos isso.
Agora, estou seguro de que essa teoria conspiratória sobre a imprensa manipulando a situação é falsa. A mídia em geral tem tido um papel muito importante no esclarecimento de fatos. Em vez de censurar a mídia é melhor censurar o comportamento das pessoas sobre quem a mídia fala.
BBC Brasil - No caso do Getúlio houve também acusações de corrupção. Essa seria uma semelhança entre os dois casos?
Fausto - Semelhança muito genérica existe porque o tema da corrupção apareceu nos dois casos, só que o grau de corrupção nos dias de hoje é infinitamente maior do que na época de Getúlio.
E, afinal de contas, aquilo que ele próprio chamou de "mar de lama" era um laguinho comparado à situação de hoje. O que significa que a corrupção é um elemento muito mais importante hoje do que no quadro da queda de Getúlio, o que não quer dizer que o tema da corrupção não tenha sido usado para derrubá-lo.
BBC Brasil - E hoje o senhor também vê alguma "luta de classes" como havia antes? Isso porque o governo também costuma classificar seus críticos como "elite que está contra as reformas do país e preocupada com seus próprios interesses".
Fausto - Pergunta difícil essa. Esse panorama no Brasil é muito complexo. Claro que há interesse se manifestando interesses das elites. Mas há uma coisa complicada se pensarmos o seguinte: o PT, que expressou a vontade de luta dos trabalhadores urbanos, se transformou num partido cuja principal liderança se uniu às empreiteiras, a ponto de a direção do partido fazer uma declaração em defesa das empreiteiras. Então, tudo isso embrulha muito o cenário da luta política brasileira. É difícil falar que o Partido dos Trabalhadores seja hoje o partido dos trabalhadores.
BBC Brasil - Hoje Dilma tem menos apoio popular que Jango e Getúlio tinham antes de suas quedas. Isso aumenta as chances de ela não terminar o mandato?
Fausto - A comparação histórica não aumenta. O fato de ter um prestígio tão baixo aumenta muito as chances de chegarmos a uma situação de impeachment. A falta de apoio popular, mais a queda enorme do prestígio da Dilma, que no começo do primeiro mandato tinha em torno de 60%, 65% de aprovação, isso, sim, concorre muito para desestabilizar seu governo.
BBC Brasil - José Sarney foi um presidente muito impopular e Fernando Henrique Cardoso também viveu momentos de baixa aprovação, mas ambos não caíram. Que semelhanças e diferenças há entre esses dois casos e o atual?
Fausto - É uma situação diferente. O Sarney tinha problema de legitimidade foi um nome que esteve integrado na Arena (o partido de sustentação da ditadura militar) e chegou ao poder por conta da morte de Tancredo (Neves, civil eleito presidente indiretamente pelo Congresso). E o Brasil atravessou um período muito difícil do ponto de vista econômico. As razões de queda da popularidade são compreensíveis, mas o quadro político não foi instável como hoje.
BBC Brasil - E no caso de Fernando Henrique? Ele também viveu momentos de baixa aprovação, houve o "Fora FHC".
Fausto - O FHC viveu momentos de desaprovação, principalmente no segundo mandato, quando enfrentou uma situação econômica também adversa, o desemprego subiu muito. Na verdade, com ele acontece uma coisa curiosa, e eu vou repetir uma frase dele porque eu acho boa. Ele, por muito tempo, perdeu a popularidade, mas não perdeu a credibilidade.
BBC Brasil - A democracia brasileira, embora ainda muito nova, superou bem o impeachment de Collor. A leitura predominante hoje é de que a queda do presidente foi justa e correta. O governo Dilma acusa os que propõem o impeachment de golpistas. Um impeachment hoje tem fundamento constitucional ou seria um golpe?
Fausto - O impeachment é uma coisa prevista na nossa legislação, não é um golpe de Estado. Mas é preciso considerar que o impeachment é sobretudo um instrumento político. O que significa que exista uma forte tendência a acreditar que o governo não tem condições de continuar. E, mais do que isso, é preciso indicar as razões porque isso acontece. Agora, a Dilma está cercada de razões dessa natureza – problemas no Orçamento [do governo], no financiamento do partido, da campanha dela.
Então, é preciso não se antecipar porque estamos vivendo aí numa tempestade, mas que existem razões para um impeachment, razões técnicas, eu acho difícil contestar. A comparação com o Collor é interessante porque por muito, muito menos, o Collor sofreu o impeachment.
BBC Brasil - É que no caso do Collor o acusam de ter sido corrupto em causa própria. E a presidente sustenta que a biografia dela é limpa, que ela é honesta. Não seriam então duas coisas diferentes?
Fausto - Eu já disse que Dilma fez um esforço no sentido de controlar os piores aspectos da corrupção, dar um rumo para a Petrobras. Mas o problema é que ela está metida em toda uma instituição política da qual ela faz parte, não obstante as suas supostas e prováveis intenções.
BBC Brasil - Volta a discussão hoje no país a adoção do parlamentarismo, defendida principalmente pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e também por José Serra. O sistema foi adotado no governo Jango, como forma de retirar força do presidente. O que acha da discussão hoje?
Fausto - É preciso ver em que condições se adotará. Tenho muito receio da adoção do parlamentarismo, não do ponto de vista abstrato da qualidade de um sistema político dessa natureza - o parlamentarismo tem muitas virtudes. Mas fico imaginando se, com uma instituição como o Congresso Nacional, a presença no país de 32 partidos, a gente tem um arcabouço constitucional que possa sustentar um verdadeiro parlamentarismo.
BBC Brasil - E quando o senhor fala dos 32 partidos se refere a possíveis dificuldades na construção de alianças?
Fausto - Você vê as dificuldades que temos hoje num sistema presidencialista em que o Congresso ganha muita relevância - toda a falta de coerência, a criação de partidos que são simples balcões em busca de interesses. Tudo isso torna muito arriscada a implantação do parlamentarismo.
BBC Brasil - Qual sua opinião sobre Eduardo Cunha, uma figura polêmica, que despontou com muita força?
Fausto - Eu não o conheço suficientemente, prefiro não opinar. Vou dizer só uma coisa: o Eduardo Cunha conhece o regimento da Câmara muito bem. Ele sabe usar, e aí, veja você, mais um dado para que a gente fique com uma pulga atrás da orelha sobre o parlamentarismo.


quinta-feira, 9 de julho de 2015

Situação Preocupante

Brasil vive dias difíceis com a crise econômica que abala o mundo e é normal isso acontecer esses abalos econômicos, mas isso não quer dizer que temos que passar sempre por isso já que temos um potencial enorme no modelo capitalista de se viver, há se não fosse à maldita corrupção que assola esse país a mais de quinhentos anos e ainda não conseguimos resolver esse câncer que mata o nosso Brasil aos poucos.

Mas o que me preocupa não é só essa crise econômica ou esse câncer sitada a pouco, o que, mas me preocupa é a crise de personalidade e identidade da nossa sociedade brasileira a pouco, mas de cem anos atrás demos um basta na escravidão da mão de obra negreira (no termo legal da coisa) e há poucos dias atrás vimos uma apresentadora sendo hostilizada e xingada por ser negra em sua pagina na rede social, na constituição diz que todos somos iguais perante a lei e isso é um sonho ou dizendo melhor  é uma utopia para a nação que aqui vive, vemos a votação da maior idade penal sem soluções concretas para resolver a criminalidade e o pior sendo conduzida por uma incompetência surreal por deputado que é presidente da casa que se trajou como  juiz da santa inquisição da idade média onde só a palavra e projeto dele tem a verdade absoluta, também vemos claramente a intolerância religiosa e todos esquecem que vivemos em um estado laico e a falta de respeito por quem tem a orientação sexual diferente dos demais. Paro e reflito e chego a seguinte conclusão que estamos a um passo para o regresso de tudo que nós conquistamos ao longo desses anos tentam maquiar ao olho nu uma reforma politica e social que vai do nada para lugar nenhum e ficamos calados e o pior aceitando como seres humanos alienados programados para dizer sim. Estamos perdendo o nosso discernimento e o direito de pensar e expor o nosso pensamento e sentimento isso é um grande perigo para uma sociedade que se diz democrática, não sejamos marionete das grandes mídias e de classes que tem interesses particulares e que só prevalece o projeto individualista.

Espero que eu tenha contribuído de uma certa forma para que você comece a perceber o risco que estamos correndo.

        

Belém sem água!

Belém viveu dias complicados por falta de água, como se já não bastasse o abandono que a cidade vive.


Que Deus proteja Belém do grão Pará.

Tenha uma ótima quinta feira

Olá meus amigos e amigas que todos tenham uma quinta feira maravilhosa e quinta já é a porta do final de semana.

Beijos no coração de todos!