quinta-feira, 16 de julho de 2015

Frutas encarecem e altas chegam a 70% em seis meses

Está um pouco mais difícil inserir o consumo de frutas de forma mais intensa na alimentação dos paraenses. Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (16) pelo Dieese no Pará (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) aponta alta nos preços do quilo das frutas tanto no comparativo de maio para junho, quanto nos primeiros seis meses do ano.
Em relação aos preços aplicados em maio para os de junho, a fruta que mais teve aumento foi a banana prata, que registrou alta de 6,86%; seguida da acerola, com 4,15%; mamão, com 4,7%; a tangerina, com 1,97%; limão, com 1,63%; melancia, 1,54%; e a goiaba vermelha, com 1,41%.
Já em relação ao primeiro semestre, os aumentos foram quase sempre maiores que o índice da inflação do período, que foi de 6,8%. O fruto que registrou o maior reajuste foi a tangerina, com mais de 70%. O abacate foi outro que teve o preço bastante elevado, com aumento de 31%; em seguida a banana, com 20%; abacaxi, 16%; e a acerola, com 11,83%.
Das frutas que apresentaram queda nos valores aparece o limão, com recuo de 49,6%; a pupunha, com 19,79%; e a manga rosa, com redução de 10%. 
'As explicações para as altas verificadas vão desde a comercialização/importação de grande parte destes produtos, passando pela intermediação e sazonalidade de outros. Certo mesmo é que o Pará continua importando uma quantidade expressiva destes produtos e, por isso, acaba ficando sujeito a uma série de fatores que ocorrem durante boa parte do ano. Não é mera coincidência que a alimentação dos paraenses continua entre as mais caras do país', explica Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese no Pará.
Ele prevê que para este mês de julho frutas como mamão, laranja, acerola, entre outras, comercializadas principalmente em feiras livres, terão uma leve queda nos preços.

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