No evento
promovido em parceria com o Governo Federal e a Famep para novos
prefeitos essa semana no Hangar, chamou a atenção de todos a forma como Jatene
mandou um recado para os Barabalho.
Visivelmente
irritado, o governador deu um tom de confronto em sua fala, talvez porque
Helder que falou antes dele, deu a agenda de reivindicações do Estado
antecipando justamente o que o Governador esperava falar.
Muitos
políticos consideram que a forma da fala de Simão da inicio a um confronto
entre ele e Helder nas eleições de 2014, antecipando a agenda eleitoral.
Mas a
questão é; não faz o PMDB parte do Governo?
Bom, de
acordo com Parsifal, a deselegância do PSDB em lançar candidato na Alepa
confrontando o candidato do PMDB foi o ponto final de um relacionamento que se
estende desde então. Ali, segundo o deputado, deveria ter havido o rompimento
do PMDB com o PSDB.
Helder,
por sua fez, busca seu espaço político após sua saída do comando de Ananindeua
e nessa busca não desconsidera a disputa para o Governo, opção que diga-se, o
partido deseja.
Mas fora
Helder , o partido ainda tem a opção do próprio Jader, que em recente pesquisa
eleitoral feita pelo blog do Edir Veiga, é lembrado com mais de 40% como opção
ao Governo.
E para
essas opções se tornarem a escolhida, o PT nacional e estadual tem papel
fundamental. Muito mais o nacional, diga-se. Afinal em 2014 haverá
disputa presidencial e o PMDB é o parceiro preferencial de Lula e Dilma e as
negociações de candidaturas aos governos estaduais passará obrigatoriamente por
essa questão nacional.
Figura
influente petista me contou que o partido estaria disposto a se coligar
com o partido de Jader no estado, ficando com a opção de indicar o vice ou o
nome que concorrera ao Senado.
Essa
semana o deputado Asdrúbal me contou que em reunião com o ministro Padilha
escutou dele; – Como vai nosso candidato ao Governo? O deputado perguntou a
quem o Ministro se referia e escutou que ele falava de Helder.
Aqui no
estado essa coligação já parece praticamente aceita pelo PT. Uma figura
importante do partido me disse que as movimentações para tentar se credenciar
como candidato ao Governo são perda de tempo; – Quem será o candidato do PT
passa por uma decisão do Planalto, que vai olhar o quadro macro, ainda mais
agora com a possível candidatura do governador de Pernambuco a presidente.
Ou seja,
a coligação PMDB-PT é sim cheia de grandes possibilidades. Um deputado federal,
concluindo esse raciocínio me disse; – O Planato não permitira que
cometamos o mesmo erro das eleições municipais, onde o natural era os
dois partidos saírem coligados logo de inicio.
Com esse
quadro nacional com influencia forte localmente, a possível candidatura de
Helder a cada dia da um passo a mais.
E Jatene
já sacou.
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